Ele tinha acabado de sair de uma relação longa com filho. Rapaz novo de 22 anos, com uma mentalidade incrível e um corpo descrito no poema do Vinícius propício para se viver um grande amor. Não tinha muito dinheiro, e as contas eram todas rachadas, não no meio certinho, mas e daí, o amor é mais importante.
Naquele dia saíram, e o clima não foi muito bom, sabe-se lá por conta de qual conjunção ou oposição entre Júpiter e Vênus em trânsito em Gêmeos... e no meio da discussão da relação quando ela disse “você deveria dar um tempo”, a tal conjunção ou oposição somada aos 22 aninhos respondeu: “dar um tempo da relação? Você acha que é a única pessoa que estou ficando?”
Ela dignamente o conduziu até a sua casa, quando ele disse: “desculpe-me, depois eu te pago o restante da conta” e ela “não precisa”. Despejou-o e saiu mais uma vez, dignamente: “baby, dê-me seu dinheiro que eu quero viver...”
Nunca mais sequer olhou nos olhos daquele que parecia ser um Deus Grego.
sábado, 1 de agosto de 2009
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