segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Coisas legais para fazer - Verão no Brasil

Tem coisa mais chata que o verão no Brasil? Fica esse monte de propaganda com pessoas bronzeadas, sol, praia! Quanta mentira! Basta vir passar o verão em São Paulo por exemplo, para odiar para sempre essa estação!
Chuva, ar úmido, calor abafado, frio ao mesmo tempo, sol de rachar, chuva, vento, garoa, pernilongos...
Quanta enganação falar que o verão no Brasil é show. É nada! Chove pra caramba no país quase que inteiro - no NE nem conta pois não é todo dia que todo mundo tem dinheiro para passar o verão ou o inverno lá!
Então já estou de saco cheio da primavera, e já não vejo a hora de sumir do verão!
E esse vai ser de amargar!

domingo, 18 de novembro de 2007

Casais

E na falta do que ter o que falar, vou falar sobre eles: os casais.
Esses seres que quando juntos, são de um jeito, quando separados são de outro. Que quando estão em crise, nos procuram, os solteiros felizes; mas quando estão felizes juntos, nos desprezam, os solteiros problemáticos.
Tem casais que são uma coisa só, outros, duas coisas completamente diferentes e que não se completam e que nunca irão se completar. Esses casais que nos irritam com suas vontades de classe média de ter carro, casa, emprego e filhos. Aqueles casais que, mesmo não querendo casar na igreja, se casam e ainda falam mal do casal amigo que casou como manda o figurino - e cá entre nós, deram uma puta festa legal! Aqueles casais que nasceram casados e tanto faria casar na igreja, no civil ou só juntar os trapos, tanto porque, juntado com fé, casado é.
Tem aqueles casais também que acham que casamento é só para resolver, antes de casar, quem vai ficar com o que, no caso de separação. E no final das contas, casamento é isso aí.
Enfim... o que eu ia mesmo falar de casais?

sábado, 17 de novembro de 2007

Salvar o planeta - Filtro de café

E quando era criança, lembro da minha mãe e minhas tias comentarem sobre uma outra tia minha, bem ao estilo "parente é serpente", sobre o seu peculiar hábito de reaproveitar o filtro de papel do café. Falavam sobre o absurdo que isso representava, que ela não passava de uma grande pão dura, metida a rica pois, se não podia, para que usava o filtro de papel, em vez de usar o de pano como todas elas?
Enfim, ouvi aquilo e fiquei estarrecida com a língua venenosa da mulherada da casa da minha avó e ao mesmo tempo fiquei imaginando a trabalheira que dava reaproveitar o filtro de papel: retirar o excesso de pó, lavar cuidadosamente, botar pra secar e usar de novo...
Passou a curiosidade, as fofocas foram outras, os anos se passaram e eis eu aqui na cozinha da minha casa, fazendo exatamente o mesmo que minha tia fazia décadas atrás!
Não sei porque fui fazer isso, mas simplesmente resolvi coar café e peguei o filtro que usei de manhã e mandei brasa: tirei o excesso de pó, lavei na pia, escorri o excesso de água e coloquei no porta filtro... daí lembrei da fofoca na cozinha da casa da minha avó.
Mas abordei um outro aspecto nessa atitude da minha tia, além da pão durice. É óbvio para mim que minha tia tem uma consciência ecológica sensacional, mesmo sendo inconsciente... Sensacional que há pelo menos duas décadas atrás ela já reutilizava, sendo que o conceito sequer havia chegado pelo interior das Minas Gerais.
Que mal havia em reutilizar o filtro, sendo que ele não traria prejuízo algum ao sabor do café que é o que interessa no final das contas? Decerto ela só pensava que em vez de um ela poderia coar dois cafés... hoje vejo que ela via o futuro!
E eu, o que pensei em repetir esse ato que me intrigou pelo menos durante uma semana da minha infância? Juro que foi inconsciente também, mas na hora o que me levou a fazer isso foi a pão durice também. Mesmo sendo uma "ambientalista", foi isso sim. Tipo: que mal tem isso, sendo que só eu vou beber a porcaria do café?
Logo, concluo que, sendo pão duro, você consome menos e melhor e pode salvar o planeta!
Confesse quem nunca fez isso na vida...