segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Projeto Bom Sucesso - MMX

Questionamentos ao EIA e ao projeto Bom Sucesso da MMX. Enviados há quase um mês e até o momento sem nenhuma resposta. Espero que os municípes formem massa crítica e saibam questionar o projeto e avaliar bem se será bom para Bom Sucesso ou bom somente para o EIKE e para os donos da Terra como mencionado no Rima.

Bom dia.
Li o RIMA e tenho as seguintes perguntas para fazer, e acredito que seja um ponto de atenção para a MMX:

- quais as outras alternativas de locação ou tecnologias estudadas para a disposição dos rejeitos? O EIA serve justamente para avaliar alternativas, e vocês apresentaram somente uma, em talvegues, para as 6 barragens necessárias. Todas em talvegues.

-o RIMA menciona que dará prioridade na contratação de mão de obra local, porém, ao mesmo tempo fala que construirá um canteiro de obras para abrigar todo o contingente de mão de obra que virá. Ora, parece-me contraditório, pois se haverá contratação de mão de obra local e da região próxima, para que seria necessário a construção de alojamento, sendo que uma porcentagem do contingente moraria em suas próprias casas? Nesse sentido, o que vem sendo feito, como ação e não como discurso, para realmente haver essa priorização? Não vejo no site ou em nenhum outro canal de comunicação, sequer a abertura para cadastro de currículos para o projeto, de onde podemos concluir que a MMX sequer conhece o potencial de mão de obra do município, o que não lhe dá o mínimo de segurança para afirmar que mitigará este impacto "priorizando a contratação de mão de obra local".

- o que exatamente a empresa quis dizer ao afirmar que os proprietários da terra estão relacionados com o poder público local?

- sugiro a realização de foruns pré-audiência pública para que essas questões sejam perfeitamente dirimidas.

- 15 anos para uma mina de minério de ferro é muito pouco considerando os impactos ambientais e sociais advindos da atividade. As ações de descomissionamento não podem ficar limitadas a planos de comunicação informando que a mina será fechada. Está bem fraco esse ponto também.

At

Gilmara Carneiro