domingo, 25 de julho de 2010

E ouvindo Too Old To Rock'n Roll...

Penso que envelhecer talvez seja isto... perceber que o tempo passou e vc não tem idéia de onde foram parar as lembranças. É se sentir insegura o tempo todo, bem mais do que como a primeira vez que vc foi à escola. É tentar achar uma conexão entre as coisas, e perceber, cada vez mais que talvez o caos seja invencível. É alimentar um medo constante da morte que seus genes entendem que se aproxima, e chegar à conclusão que não resta muita coisa mais para fazer a não ser aquilo que seja absolutamente possível. E, em breve, será apenas o absolutamente necessário.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Terça-Feira: rodízio!

Ontem descobri mais uma coisa sobre mim: tenho intolerância a lactose. Não que isso seja gravíssimo, é grave em parte, pois estou com baixíssimos teores de ferro, não sei se exatamente por causa da intolerância, mas essa intolerância ou alergia explica muita coisa que eu sinto fisicamente, que me afeta emocionalmente e que eu achava que era completamente normal. Talvez essa intolerância pode explicar até o fato de eu ter tido vários episódios de anemias profundas na infância, apesar de eu nunca ter tido problemas em me alimentar: sempre gostei, e muito de um belo prato de arroz com feijão, angu e um belo bife!
Exemplos? Comer um danoninho e passar mal de azia o resto do dia, tomar um todynho e aquele negócio literalmente coalhar no meu estômago, tomar um copo de vitamina mista e soltar puns enormes o resto da semana... enfim, achava que essas coisas eram completamente normais a todas as pessoas. Ah, e eu achava normal também ter abolido voluntariamente o leite da minha alimentação há uns 5 anos mais ou menos. Por qual razão se eu não sabia da intolerância? Simplesmente porque o cheiro do leite me enjoava. Assim, do nada, passou a me enjoar...
Há muitas discussões sobre o uso do leite e derivados na alimentação de adultos humanos. Eu tinha minhas dúvidas, sempre achei estranho sermos os únicos mamíferos (com exceção dos gatos e cães que tomam leite por nossa conta) que ainda faziam uso de leite, e de outro mamífero, na alimentação. Hoje não tenho mais dúvidas: é preciso abolir a lactose da nossa dieta de adulto, existem outras fontes de cálcio, muito mais saudáveis e muito mais disponíveis que no leite. Sei que é absurdamente difícil pois para todos os lados tem leite: pão, manteiga, queijo, iogurtes, biscoitos, doces, bolos, massas... enfim, quase tudo.
E para uma mineira, é um castigo falar em abolir a lactose. Pensem nisso! A mineirada simplesmente não existe sem leite. Inclusive economicamente.
Infelizmente, vou ter que terminar de abolir da minha, como fiz com o leite. Pãozinho de queijo só muito de vez em quando, e com preparo psicológico para agüentar as consequências. Não desejo isso para ninguém, mas considerando que 25% dos brasileiros têm intolerância, vejo como algo que devemos ter mais atenção. E cada vez mais, vejo que é mais comum...
Boa sorte para mim. E boa sorte para quem ainda não tem, ou ainda não descobriu que tem.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O que está acontecendo com o mundo?

Não sei se já viram, mas existe uma comunidade no Orkut com esse nome, com uma foto de cortar o coração até do mais frio guerreiro medieval, que faz o questionamento, dá a resposta e não indica nenhum caminho para resolver vários problemas do nosso mundo atual.

Creio que, o grande problema do mundo atual nem seja a cegueira generalizada, pois eu acho que é cego quem quer. Na verdade, essa inércia existencial que nos corrompe é o grande problema a ser resolvido. Essa falta de noção de que, definitivamente, precisamos resolver os nossos problemas e não mais perguntar o porquê!

Conheço algumas pessoas que fazem parte desta comunidade, nenhuma delas sequer separam o próprio lixo, como por exemplo, para dar uma atrasada no caos ambiental iminente, nenhuma delas faz algum tipo de trabalho voluntário para ajudar alguém com menos condição de compreender o mundo a compreender, nenhuma delas se quer se dá conta de que é preciso antes de mais nada uma grande revolução interior, para que isso reflita no mundo exterior. São todas pessoas bem feias por dentro. O que dirá por fora.

Não quero me colocar como a rainha da cocada preta. Somente defendo minha opinião e faço minha parte. Mas fica foda com um monte de gente ainda no atraso se questionando e se lamentando pelas beiras. Assim não dá. É preciso conhecer para amar, e é preciso proteger o que amamos, coloque nisso daí sua família, seus amigos, seu trabalho, outros seres vivos, seu planeta.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Homens

Eu até tolero homem infiel pois sei que isso faz parte de sua natureza primitiva. Mas não dá pra tolerar homem sem filtro. Um filtro é o que o torna um ser social, se não tem filtro, pra mim não passa de um selvagem que merece ser morto por outro selvagem mais forte que ele, em uma luta por uma selvagem mais suja que eles.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Pequenas piranóias

*avião vai cair;
*gás vai explodir;
*portão vai soltar;
*carro vai capotar.

Metas para 2010

Passar mais tempo com a família, fazer aquela viagem que não consegui em 2009, fazer uma viagem com meus pais, visitiar o Merréia em Manaus, fazer curso de mergulho, mergulhar, cursar Direito, nadar todas as provas curtas do Circuito Paulista de Maratonas Aquáticas, respeitando o tempo e o mar, ganhar todas as provas, praticar outro esporte além da natação (bike??), comprar uma bike, aprender a pilotar moto, comprar uma moto, trabalhar menos e ganhar mais dinheiro, casar (rá!), reforçar os laços de amizade e sempre criar outros, fazer pelo menos um churras em casa, cozinhar a galinha que tá no congelador desde setembro de 2009, pendurar os pratinhos e as minhas neguinhas na parede, pendurar o espelho e o porta toalhas, não me deixar levar por sandices no carnaval em Salvador, planejar o carnaval 2011, colocar rede nas janelas, comprar uma mesa com quatro cadeiras antiga, ganhar na mega sena acumulada e depois entrar em contato com a NASA e descolar uma viagem para a Lua ou para fora do planeta por uns dias, ir no show do Franz e outros mais que surgirem no caminho, continuar dançando forró, samba e tudo que faça a gente esquecer as amarguras da vida, fazer o resgate do belo em cada ato da minha vida, levar minha avó pra comer comida japonesa de verdade, tentar terminar a pós graduação, ou trancar a matrícula de vez, iniciar o planejamento de viver o resto da vida na praia, começar a escrever um livro (rá!), apoiar incondicionalmente minha tia Nele, voltar a estudar música e tentar cantar de novo em um coral, aprender a tocar gaita, voltar a olhar o céu e a querer tocar as estrelas, e antes de qualquer coisa, manter minha essência!Espero conseguir. Isso se não chegar a roda viva e levar tudo pra lá...